Locutor lê a biografia de Lombardi na Desciclopédia sem querer
O locutor da Rádio Nova Gravatá FM, ao narrar a morte de Lombardi, chama outro repórter para falar sobre a vida do locutor, mas esse se confunde e, ao invés de ler na Wikipédia ele lê a Desciclopédia. Entre outras coisas, ele diz que Lombardi namorou a Hebe Camargo e que fez plástica para conquistar mulheres mais novas. Hilário!
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É preferível ser drogado do que ateu, segundo os brasileiros
É o que revela uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo ao perguntar aos entrevistados, de 150 municípios em 25 diferentes estados nas 5 macrorregiões do país, o que sentiam normalmente ao ver ou encontrar desconhecidos de diferentes “grupos de pessoas”. Os ateus tiveram um resultado de 42% de rejeição, sendo que 17% das pessoas sentiriam repulsa ou ódio e 25% antipatia. Seguindo os ateus encontram-se os usuários de drogas com 41% de rejeição, sendo 17% repulsa ou ódio e 25% antipatia.
É compreensível o resultado de intolerância aos usuários de drogas (quando digo compreensível não significa que apoio ou que é certo) devido às consequências que causa para a sociedade, família etc. Não é raro vermos notícias na TV de usuários que acabam assassinando por causa do vício, roubando, causando um caos na família entre outras mazelas, e isso acarreta, inexoravelmente, num entendimento social de que o drogado é prejudicial para a sociedade. É compreensível também que haja repulsa aos ex-presidiários (novamente, quando digo compreensível não significa que apoio ou que é certo), visto que eles já causaram, de uma forma ou de outra, mal para a sociedade.
O que é incompreensível é que os ateus estejam no topo da lista, ganhando disparadamente dos ex-presidiários, por exemplo, de 42% a 21%, o dobro de rejeição. Os ateus só perderiam, talvez, se o Maluf tivesse sido incluído na pesquisa e ela tivesse sido realizada apenas no estado de São Paulo. Por que será que o brasileiro, em média, se sente mais a vontade quando conversa com alguém que já cometeu um crime do que uma pessoa que não acredita em deus? O fato de uma pessoa não ter fé a faz pior que as outras? É o mesmo que dizer que alguém com sistema imunológico incapaz de combater infecções é pior que as outras pessoas (como disse outros incompreensíveis 9%). Assim como HIV positivos são incapazes de realizar uma defesa imunológica específica a antígenos, os ateus (nós ateus) são incapazes de ter fé. Ateus não conseguem acreditar.
Eu penso que alguns fatos possam ajudar a esclarecer um pouco esse resultado. Quando acontece algum crime hediondo, invariavelmente vemos as pessoas comentando na rua ou na TV “ele não tem Deus no coração”. Essa frase, dita, geralmente, de maneira automática, reflete um pensamento mais intrínseco da pessoa, de que a “ausência de Deus no coração” é um pré-requisito para ser mau. Há também quem afirme que um ateu não é capaz de discernir o “bem do mal”, o “certo do errado”, de que ateus são amorais. Isso está longe da verdade, sendo que uma pesquisa revelou que a porcentagem de ateus em prisões federais nos Estados Unidos é de 0,209% (pesquisa AQUI) em contraste com o estimado de 1% da população geral. Gostaria que essas pessoas analisassem melhor esse tipo de pensamento, afinal, você só não mata alguém por que “não matarás” é um dos 10 mandamentos? Se for isso, você está longe de ser uma pessoa boa.
Outro fato que pode colaborar é que muitas pessoas imaginam o ateísmo como uma seita, acham que ateus são organizados como igrejas. O termo ateu existe para definir a pessoa que não acredita em deus. Fora isso nós ateus somos um grupo bastante heterogêneo, com pensamentos e posições diferentes em relação a qualquer coisa, seja política ou economia. Alguns também acham que além de uma organização, os ateus são organizados para combater Deus em serviço do Satanás. Não é muito raro ver pessoas com essas opiniões. Ateísmo não é uma filosofia de vida e isso tudo pode acarretar numa visão distorcida do panorama geral.
Não entendo o que há de tão repulsivo num ateu para uma pessoa não querer sequer ser apresentada a um. Nunca li nem ouvi relatos de pessoas reclamando de serem abordados por ateus no meio da rua tentando convertê-las, mas já aconteceu muito do contrário, inclusive comigo, inúmeras vezes. Também nunca houve uma atrocidade ocorrida “em nome do ateísmo”, até porque, como eu já disse, ateísmo não é uma filosofia. Os descrentes, em geral, não estão interessados em atacar nenhuma religião ou profanar os símbolos sagrados da maior parte da humanidade.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que 53% das pessoas não votariam numa pessoa para presidente baseado unicamente no fato da pessoa não acreditar em Deus:
NÃO VOTARIAM PARA PRESIDENTE SE O CANDIDATO FOSSE: | |
CATÓLICO |
4%
|
NEGRO |
5%
|
JUDEU |
7%
|
MULHER |
11%
|
HISPÂNICO |
12%
|
MÓRMON |
24%
|
CASADO PELA TERCEIRA VEZ |
30%
|
72 ANOS DE IDADE |
42%
|
HOMOSSEXUAL |
43%
|
ATEU |
53%
|
Isso mostra que o preconceito aos ateus não está presente apenas no terceiro mundo. E mostra também que os ateus não são grupo muito considerado pelos governos, visto que, no Brasil, na última pesquisa do IBGE sobre qual a crença dos brasileiros, apenas colocaram a opção “não possui religião”, mas não colocaram “não possui crença”. Isso mostra também indiferença aos ateus.
Esse resultado evidencia, entre outras coisas, o tamanho da ignorância do povo brasileiro, da ausência de pensamento crítico e de discernimento moral, que é reflexo do nosso falido sistema de educação, que não incentiva a integração de tudo e todos, o respeito ao pensamento alheio e a suas escolhas.
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